Na prateleira do supermercado, são 17 marcas sob os braços da Elma Chips para o segmento "snacks". Ou salgadinhos, como preferem os paulistanos. Qual será o da vez?
A Ruffles dá um pulinho à imaginação: noite de domingo, série na TV, refrigerante e um pote de catchup para lambuzar cada "batata da onda", sabor churrasco. Será?
A propaganda brinca com a preguiça geral da república: "Sabor irresistível de churrasco, sem os perrengues de acender a churrasqueira". Pula. Quem sabe o "Extreme Cheddarlicious" (cheddar) ou a "Pepperonda" (pepperoni)? Tantos sabores, tantas ondas.
Aliás, como elas são feitas, as ondas?
A empresa explica: "Um sistema cuidadoso de plantação que começa com a escolha do terreno e se estende à colheita, seleção, lavagem e acondicionamento adequado de cada uma das batatas".
Depois, começa a mágica, diz, quando as batatas vão parar nas três fábricas da empresa no país. "São lavadas, descascadas, cortadas, fritadas/assadas e escaneadas para evitar imperfeições."
Logo adiante vem o Doritos. Sofá, refrigerante, final da NBA. Cada cesta uma tortilha. "Sabor intenso e crocância incomparável."
Mais para o final da gôndola, o veterano Baconzitos, no mercado desde 1974. Um dos primeiros salgadinhos da Elma Chips no Brasil. E seu irmão, o Cebolitos, nas ruas desde 1978? "Irresistível sabor de cebola."
A Elma Chips pertence à gigante Pepsico desde 1974. Da mesma multinacional é a marca Lucky —adquirida pela Pepsico em 2007—, responsável pelos famigerados salgadinhos Fofura e Torcida.
O primeiro é do fim dos anos 1980. Baratinho, saco grande para dividir com o irmão, pois era época da hiperinflação, sabe como é. Sofá, suco em pó, Faustão na TV.
O segundo é aquele que "conquistou o Brasil". Lembra mesa de bar, cerveja, um prato de plástico e esses minúsculos tira-gostos por cima. Sabor galeto? Picanha? Pimenta?