Com receitas que 'vão com tudo', Pullman é a marca de pão queridinha em São Paulo
A Pullman foi mencionada como a melhor marca de pão por 47% dos paulistanos da classe A e B que cozinham, segundo pesquisa do Datafolha
A manteiga derrete na fatia grossa, fofinha, com aquela casca gostosa, ainda com os resquícios da farinha. Parece que acabou de sair do forno. Mas veio do pacote mesmo.
A marca de pão preferida de 47% dos paulistanos das classes A e B que costumam cozinhar foi buscar no passado a inspiração para continuar atual. Se os consumidores agora estão mais ligados aos produtos artesanais, a Pullman se esforça para unir o gosto caseiro à praticidade do pão de forma e mostrar que "vai bem com tudo" —como diz a propaganda de sua nova linha Artesano, lançada neste ano.
Tendência de camaleão que o produto exibe desde 1950, quando Manoel Correa de Souza Filho inaugurou a Pão Americano Ind. e Comércio S/A, que se gabava de produzir, com 25 pessoas, o mesmo que uma panificadora comum faria com 250 funcionários.
Foi graças a um processo de fabricação mecanizado, descoberto pelo proprietário nos EUA, que o pão de forma chegou a São Paulo em 1953, batizado de Pullman —a padaria virou fábrica em 1961 e desde 2001 é controlada pelo grupo mexicano Bimbo.
Dos fornos, à época, saíam apenas pães brancos fatiados. Hoje, a marca preferida dos paulistanos vende versões com casca, sem casca, branca, integral, light, de milho, de coco, para hambúrguer e cachorro-quente, bisnaguinha e até com jeitinho caseiro