A edição deste ano da pesquisa do Datafolha sobre "O Melhor de sãopaulo" no setor de culinária revela uma tendência diferente às evoluções obtidas nos levantamentos de outros segmentos como os de serviços, bares e restaurantes. Nestes últimos percebe-se reposicionamento de marcas, com resultados positivos pulverizados por novos players, enquanto no ramo de alimentos e culinária, as líderes reforçaram a imagem de benchmark na maior parte das categorias contempladas no estudo.
Em relação à pesquisa do ano passado, há queda importante na taxa de entrevistados que não sabem dizer a melhor marca em todas as 34 categorias que possibilitam comparação. No mesmo período, em apenas seis delas as marcas líderes não crescem em menções — nos itens água mineral, azeite, uísque, liquidificador e panela observam-se oscilações negativas dos primeiros colocados e, na categoria chocolate em pó, há manutenção do índice anterior.
A queda na dificuldade dos entrevistados em apontar a melhor marca entre essas categorias chega a oito pontos percentuais em média, na comparação com a versão de 2016. A diminuição desses escores é mais expressiva nas bebidas alcoólicas, especialmente na categoria das cachaças, onde o índice correspondente chega a ser o dobro (16 pontos). Também apresentam patamares parecidos na variação dessas taxas as categorias frango, mostarda e máquina de café.
Já as marcas líderes crescem em média aproximadamente quatro pontos percentuais no mesmo espaço de tempo. Os destaques nesse quesito são as categorias de presunto e vinagre, onde a evolução das mais admiradas supera esse escore.
As respostas relativas ao setor de culinária, de um modo geral, revelam um ranking bastante concentrado em determinados nomes, que acaba por configurar um cenário de desafios para a concorrência. Em metade das categorias, as taxas obtidas pelas líderes superam 40% das menções. Em alguns casos, como nos itens maionese, açúcar e facas, esse percentual alcança o patamar de 80%.
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