Presente no Brasil desde 1923, a Royal virou sinônimo de categoria entre os fermentos. Basta uma colher de "pó Royal" para o bolo crescer e ficar fofinho. Mas a história da marca é mais antiga —e saborosa— do que os quitutes das nossas avós (ou bisavós).
Em 1863, os irmãos Cornelius e Joseph Christoffel Hoagland formaram uma sociedade para fabricar fermento em pó, vendido em uma mercearia familiar em Indiana, nos Estados Unidos. Nascia o primeiro produto da empresa, o Royal Baking Powder.
A pequena fábrica transformou-se na virada do século 20 na maior produtora e exportadora de fermento em pó do mundo. Hoje, faz parte do portfólio de marcas da Mondelez.
Em 1931, lançaram no Brasil a gelatina (também em pó), amplamente aceita pelo público -principalmente o infantil, que mais tarde, na década de 1980, simpatizou com o personagem Bocão, da campanha "Abre a boca, é Royal".
As campanhas publicitárias também exploram outros predicados para cativar a clientela: tradição, sabor, memória afetiva dos momentos em família.
Com o slogan "Em cada sobremesa, uma doce mensagem", a atual propaganda busca "recuperar a delícia da interação entre mãe e filho na hora de preparar uma sobremesa", afirma Alethea Risoleo, gerente de marketing da Royal.
Nas redes sociais, novas receitas semanais engajam os consumidores no mundo digital. "A ideia é resgatar a marca na memória das mães, para que elas possam reproduzir em família os momentos e gostos da própria infância."