Por motivos práticos argumentei anteriormente que os custos de um novo referendo sobre o Brexit (saída britânica da União Europeia) superam os benefícios. Considerei que um novo referendo seria excessivamente divisivo. Mas hoje se torna cada vez mais provável que não haja acordo com a União Europeia, ou que o acordo não seja ratificado pelo Parlamento. Isso mudaria minha posição? Sim. ? Eu não via objeção em princípio a que o referendo de 2016 fosse repetido. A ideia de "um eleitor, um voto, uma vez" não é democracia. Os eleitores têm direito a mudar de ideia, individual e coletivamente. Além disso, o eleitorado mesmo mudou. Os motivos para minha rejeição eram práticos: seria difícil organizar um novo referendo em tempo; poderia ser difícil conseguir que a União Europeia consentisse na retirada da notificação do Brexit; além disso, o resultado poderia ser abandonar a união sem acordo. Acima de tudo, um país profundamente dividido poderia emergir ainda mais dividido. ? Ao apresentar esse argumento, eu presumi que a primeira-ministra viria a chegar a um acordo para a saída britânica, e que conseguiria aprová-lo no Parlamento. Um acordo nesse sentido teria significado que a saída do Reino Unido foi razoavelmente harmoniosa, o que por sua vez permitiria negociações quanto ao relacionamento em longo prazo com a União Europeia.
Se eleito, como indicam as pesquisas, Jair Bolsonaro (PSL) vai ter de arrefecer seu discurso radical.
Às vésperas do encontro dos líderes europeus para discutir os termos do acordo de saída do Reino Unido da comunidade europeia, a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que os esforços para chegar a um consenso são como fazer uma ?bola ficar quadrada?. O comentário teria sido feito em um encontro do grupo parlamentar de seu partido, a União Democrata Cristã (CDU), na terça-feira (16).
A Irlanda celebrará em 26 de outubro um referendo sobre a derrubada de uma lei constitucional que proíbe a blasfêmia, informou nesta sexta-feira (21) o governo.
O papa Francisco "implorou", neste domingo (26), "o perdão do Senhor" pelas agressões sexuais cometidas na Irlanda por padres católicos, no segundo dia de sua visita ao país.